é pra tomar uma douradinha! me explica rogério sobre o
pedido por uma grana. não, não era esmola
baixos da estação do metrô brás.
quase centro de são paulo - longe do que pisadores de carpetes 8 mm poderiam
chamar de um lugar bacana
pai separado, dois filhos com a mãe, deles, numa
cidadezinha na bahia. só lembro do nome: bahia
é ajudante em construção de
casas pra outras pessoas. especialidade em assentar pisos e azulejos. me mostra
a prova maior: um par de chinelos de dedo, brancos de pó, de obra, de cal
agora, no momento, neste exato instante, está sem trabalho. mora em qualquer
praça que não congele seu cérebro
ah! puxou nove anos de cadeia. assalto à mão
armada. taí toda a capivara
fuço minha carteira. duas moedinhas de um real. tá
na mão
não, não era esmola. quem tem história merece meu voto pra tomar o que
bem entender
2 comentários:
Eu compraria uma garrafa pra tomar junto, curtindo mais histórias.
[ ]'s
Meu voto também!
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