minhas cores não me escondem
sou eu hoje, amanhã, ontem
variando o dia, bruto, vermelho
depende da noite, doce, azul
camaleão tão leonino, intenso
não presta me pregar no preto
bancar que devo ir pro branco
gosto da extremidade que sorri
mas não pense me aprisionar
se for tentar, transgredi, parti
sou de planar, periscópio cortante
mergulho, me afogo num rasante
fantasio o que bem quero, de amarelo
quando gosto de ver-te, viro verde
surjo tão complexo, assim singelo
nem olhe o que estou vestindo
opaco ou febril, sou puro instinto
desincomode de quem eu deleito
há tanto pra você tentar resolver
dedique-se mais ao seu desejo
2 comentários:
Parabéns, escrivinhador! Viver, com todo respeito que nos cabe, é isso!
Nós aquarianos... Dancei com seus versos. beijim
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